quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Loratadina - Rinite Alérgica

LORATADINA
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LORATADINA

Medicamento genérico Lei nº 9.787/99

- FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimidos de 10 mg. Embalagem contendo 10 comprimidos de 10 mg.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 6 anos)

- COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de LORATADINA 10 mg contém:
LORATADINA micronizada…………………………………………………10 mg
Excipientes q.s.p……………………………………………………..1 comprimido
Excipientes: amido de milho, monoidrato de lactose, celulose microcristalina e estearato de magnésio.

- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento: A ação terapêutica de LORATADINA tem início logo após sua administração. Sua eficácia em crianças abaixo de 6 anos não está determinada. LORATADINA propicia alívio dos sintomas associados à rinite alérgica e ao resfriado comum. Propicia também alívio de sinais e sintomas de urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas.
Cuidados de armazenamento: Este produto deve ser conservado em sua embalagem original, ao abrigo da luz e umidade e em temperatura ambiente (15 ºC - 30 ºC).
Prazo de validade: Desde que observados os cuidados de armazenamento, LORATADINA apresenta o prazo de validade de 24 meses, a contar da data de sua fabricação. O número de lote, a data de fabricação e o prazo de validade estão impressos no cartucho.
NÃO UTILIZE O PRODUTO APÓS A DATA DE VALIDADE.
Gravidez e lactação: Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando. Não é aconselhável o uso de LORATADINA durante os três primeiros meses de gravidez e a lactação.
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: Informe ao seu médico o surgimento de reações desagradáveis, tais como: cansaço ou dor de cabeça .
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Contra-indicações e precauções: Este produto está contra-indicado em paciente com alergia aos componentes de sua fórmula; em crianças com menos de 6 anos, uma vez que não se dispõe de experiência clínica em pacientes deste grupo de idade e em quadros alérgicos agudos, como crises asmáticas e choque anafilático .
Efeitos sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas: O uso de LORATADINA provavelmente não causará diminuição da habilidade dos pacientes em dirigir ou operar máquinas. Entretanto, pessoas particularmente sensíveis, em que os medicamentos podem induzir reações infrequentes devem estar atentas para as reações que se manifestam com o uso deste medicamento, antes de conduzir veículos, de operar máquinas ou de desenvolver qualquer outra atividade que requeira concentração.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS

- Farmacodinâmica

LORATADINA é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva, antagônica, nos receptores H 1 , periféricos.

- Farmacocinética

Absorção
LORATADINA é rapidamente absorvida no tubo digestivo, após a ingestão oral.
Distribuição
As concentrações plasmáticas máximas são atingidas em 1 hora após a absorção, e sua meia-vida é de 17 a 24 horas. Sua ligação a proteínas plasmáticas é de 97 a 99% e a do metabólito ativo é de 73 a 76%.
Biotransformação
A LORATADINA é metabolizada no fígado, de forma intensa, em descarboetoxiloratadina, que é ativo.
Eliminação
Aproximadamente 27% da dose são eliminados na urina no período das primeiras 24 horas, embora durante um período de 10 dias, 40% sejam excretados na urina e 42% nas fezes.
A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de LORATADINA.
Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos, e a dose de LORATADINA deve ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.

- INDICAÇÕES

LORATADINA está indicada para o alívio dos sintomas associados com rinite alérgica tais como: coriza, espirros e prurido nasal, ardor e prurido ocular. Os sinais e sintomas oculares e nasais são rapidamente aliviados após administração oral do produto. LORATADINA está também indicada para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas.

- CONTRA-INDICAÇÕES

LORATADINA está contra-indicada em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ou idiossincrasia a seus componentes.

- PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

A segurança e eficácia de LORATADINA em crianças abaixo de 6 anos ainda não foi estabelecida. Deve ser usada com cautela em pacientes com hepatopatia grave. Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de LORATADINA, uma vez que eles podem ter um clearance (depuração), reduzido da LORATADINA; uma dose inicial de 10 mg em dias alternados é recomendada.
Gravidez e lactação
Não está estabelecido se o uso de LORATADINA pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação. Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o risco potencial para o feto ou lactente.
Considerando que a LORATADINA é excretada no leite materno e devido ao aumento do risco do uso de anti-histamínicos por crianças, particularmente por recém nascidos e prematuros, deve-se optar, ou pela descontinuação da lactação ou pela interrupção do uso do produto.

- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERAÇÃO

Quando administrada concomitantemente com álcool, LORATADINA não exerce efeitos potencializadores, como foi demonstrado através de avaliações em estudos de desempenho psicomotor. Um aumento nas concentrações plasmáticas de LORATADINA tem sido reportado em estudos clínicos controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém sem mudanças clinicamente significativas (incluindo eletrocardiografia). Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser co-administrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser completados.

- REAÇÕES ADVERSAS

LORATADINA não apresenta propriedades sedativas clinicamente significantes quando utilizado na dose recomendada de 10 mg diárias. As reações adversas reportadas comumente incluem fadiga, cefaléia , sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais, tais como náusea e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas (exantemas ou rash ). Reações adversas como alopécia, anafilaxia e função hepática anormal foram reportadas raramente com a utilização de LORATADINA comprimidos.

- INFLUÊNCIA NOS EXAMES CLÍNICOS E LABORATORIAIS

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que os anti-histamínicos podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas aos indicadores de reatividade dérmica.

- POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO

Este medicamento pode ser administrado juntamente com alimentos.
Adultos e crianças acima de 12 anos: um comprimido de LORATADINA, uma vez ao dia.
Crianças entre 6 e 12 anos de idade, com peso corporal acima de 30 kg: um comprimido de LORATADINA, uma vez ao dia.
A duração do tratamento deverá seguir a orientação médica.

- SUPERDOSAGEM

Sonolência, taquicardia e cefaléia têm sido reportadas com dosagens excessivas. Uma única ingestão de 160 mg de LORATADINA não produz efeitos adversos. Em caso de superdosagem, o tratamento, que deverá ser imediatamente iniciado, é sintomático e coadjuvante.
Tratamento: O paciente deverá ser induzido ao vômito, ainda que tenha ocorrido emese espontânea. O vômito induzido farmacologicamente, através da administração de xarope de ipecacuanha, é o método preferido. Entretanto, não deverão ser induzidos ao vômito pacientes com diminuição do nível de consciência. A ação de ipecacuanha é facilitada com atividade física e administração de 240 a 360 mililitros de água. Caso não ocorra emese nos 15 minutos seguintes à administração de ipecacuanha, a dose deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, principalmente em crianças. Após a emese, pode-se tentar a adsorção do restante da droga que ainda estiver no estômago, com a ajuda de carvão ativado administrado sob a forma de suspensão em água. Caso o vômito não tenha sido obtido, ou esteja o mesmo contra-indicado, deverá realizar-se lavagem gástrica. O agente preferido para a lavagem gástrica em crianças é a solução salina fisiológica. Em adultos, poderá ser usada água corrente; entretanto, antes de proceder-se à instilação seguinte, deverá ser retirado o maior volume possível do líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal. A LORATADINA não é significativamente depurada por hemodiálise. Após administrar-se tratamento de emergência, o paciente deve permanecer sob observação clínica.

- PACIENTES IDOSOS

Pacientes idosos podem fazer uso de LORATADINA, desde que observadas as precauções e advertências inerentes ao uso deste produto.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Para sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total deste medicamento.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rinite provoca muitos problemas de saúde

A obstrução nasal, que é um dos principais sintomas da rinite alérgica, pode levar a pessoa a respirar de forma errada. Além disso, pode influir na mastigação com movimentos incorretos e em dificuldades para engolir a comida. Na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), uma pesquisa analisou 170 pessoas, com idade entre 6 e 55 anos, sendo que metade delas possuía rinite.

Segundo esse estudo, as pessoas com a doença apresentaram alterações na forma de respirar, mastigar e engolir — problemas funcionais — e alterações na oclusão dentária — problema estrutural relativo à posição dos dentes na boca. Em relação à fala, não foram observadas mudanças.

A fonoaudióloga Catiane Maçaira de Lemos, autora da pesquisa, explica que a obstrução nasal na rinite é sazonal, ou seja, há momentos no dia, na semana ou no mês em que o nariz fica "entupido" e há momentos em que fica livre.

— Ainda que não seja constante, a obstrução nasal pode causar problemas funcionais e estruturais — afirma.

Alterações

A respiração correta se dá pelo nariz. Entretanto, nos pacientes com rinite, a respiração pela boca foi a forma mais frequente em todas as idades.

— Os adultos [100%] respiravam apenas pela boca — conta Catiane — Embora haja uma tendência natural de melhora na maneira de respirar, ou seja, quanto mais velha é a pessoa, melhor ela respira, isso não foi observado em quem tinha a doença— observa.

Assim, enquanto quase 83% das crianças com rinite respiravam pela boca, 97% dos adolescentes apresentaram esse tipo de respiração, atingindo a totalidade nos adultos, ou seja, em pessoas com rinite houve uma piora na forma de respirar. Considerando a mastigação, as principais constatações foram as que dizem respeito aos movimentos mandibulares e aos padrões mastigatórios.

— Mastigar de boca aberta ou amassar ao invés de triturar os alimentos foram mudanças observadas em pacientes com rinite — explica a fonoaudióloga.

— No grupo de pessoas sem a doença, todos mastigavam corretamente — completa.

Engasgos, língua para fora dos dentes e movimentação de cabeça para ajudar a engolir foram as principais alterações encontradas na função de deglutição. Em torno de 80% dos participantes com a doença apresentaram essa função alterada.

Segundo o estudo, os problemas decorrentes da rinite são causados pela flacidez dos músculos do lábio, da língua e da bochecha. Porém, há tratamento para reverter o quadro e o primeiro passo a ser dado é combater a obstrução nasal, principal causa de todas as mudanças. Além disso, o tratamento deve ser multidisciplinar.

— Deve-se procurar um otorrino, para tratar a rinite, um fonoaudiólogo, para melhorar e fortalecer a musculatura e um dentista para corrigir os dentes — recomenda Catiane.

Rinite

Além da obstrução nasal, a rinite alérgica possui outros sintomas, como espirros, coriza (nariz escorrendo) e prurido (coceira). Suas principais causas são fatores ambientais, em que alguns antígenos, como ácaros, pêlos ou poeira, podem desencadear a crise. De acordo com alguns estudos, também pode haver um fator genético, no qual a pessoa já nasce pré-disposta a desenvolver a doença.

Levantamento feito em 2008, em oito países da América Latina, constatou que aproximadamente 59% dos adultos possuem sintomas da rinite.

— Daí a importância da pesquisa, que estudou as consequências da obstrução nasal causada exclusivamente pela doença — justifica Catiane.

A dissertação Alterações funcionais do sistema estomatognático em um grupo de pacientes com rinite alérgica teve a orientação do professor João Ferreira de Mello Júnior, do Departamento de Otorrinolaringologia da FMUSP.

AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Baixa umidade do ar deixa cidade em estado de alerta

A climatologista Wanda Prata alerta para o baixo nível de umidade relativa do ar em Uberaba neste final de semana. Segundo a professora, a baixa umidade influencia na sensação de desconforto. Ontem, a umidade relativa estava 24% baixa e hoje chega a 20%, onde fica o alerta.
Wanda Prata explica que o ar contém uma certa quantidade de vapor de água que depende da sua temperatura: quanto mais quente o ar, mais vapor de água ele retém. "Uma baixa umidade relativa significa que o ar é mais seco e pode reter muito mais água naquela temperatura. A umidade relativa tem papel importantíssimo em nossa sensação de conforto. Se a umidade relativa for de 100%, significa que a água não vai evaporar, pois o ar já está saturado (máxima quantidade de vapor d'água possível)", esclarece.
Wanda Prata afirma que neste período é preciso tomar precauções, principalmente se tratando de crianças e idosos. Também deve-se evitar exercícios. Não há previsão de chuvas. "O índice de evaporação está altíssimo e o lençol freático está descendo rapidamente. A baixa umidade relativa do ar, principalmente associada à poluição atmosférica, pode causar problemas como dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz e garganta. Também aumentam os riscos de transmissão de doenças respiratórias e de desidratação", avisa.
A climatologista aconselha a ingestão de muito líquido. Colocar uma bacia de água ou de uma toalha molhada no lugar onde se dorme também é recomendado. "Não vai criar fungos, como alguns dizem".
Wanda Prata afirma que não é nada adequado fechar as janelas, pois isso gera a proliferação de ácaros e piora os quadros alérgicos. Segundo a climatologista, é importante abrir as janelas para renovar o ar e manter o ambiente limpo de poeira.
A climatologista também recomenda evitar objetos que acumulem poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia. Aparelhos de ar-condicionado não devem ser usados, uma vez que ressecam ainda mais o ar.

Pediatra - Conforme o pediatra Renato Humberto Fabri, com a baixa umidade relativa do ar, a procura de policlínicas e consultórios médicos aumentou em decorrência de doenças respiratórias. O especialista aconselha a não fazer exercícios forçados e nem caminhadas prolongadas.
Fabri explica que a baixa umidade do ar propaga doenças respiratórias, como rinite alérgica, faringite e pneumonia em adultos, idosos e, principalmente, em crianças, que podem apresentar desde aquela tosse até irritação nos olhos. "Esses são alguns sinais de que o organismo está sentindo o ressecamento do ar. Atualmente, uma em cada cinco crianças tem algum tipo de alergia, e, quando o tempo fica seco, as alérgicas, que têm rinite ou asma, por exemplo, são as que mais sofrem com os desconfortos respiratórios", diz.
O pediatra recomenda que nos quartos com ar-condicionado, os pais devem colocar bacias ou depósitos de água, pois facilita a respiração das crianças. "Em pessoas alérgicas, o ar-condicionado provoca tosse devido ao ressecamento da mucosa nasal. É a chamada tosse de cachorro. Também é preciso ficar atento à hidratação das crianças. É fundamental oferecer bastante líquido, em especial para os bebês. Com o tempo quente e seco, as crianças desidratam rápido, o que é muito grave", salienta.
Fabri orienta que em casa, a higiene do ambiente com pano úmido no chão e nos móveis é fundamental para eliminar o acúmulo de poeira e evitar crises de alergia. Outra dica é deixar baldes de água no quarto das crianças durante a noite, para aumentar a umidade do ar.